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quinta-feira, 3 de junho de 2010
Marcus Mosiah Garvey
Marcus Mosiah Garvey nasceu em Saint Ann's Bay, capital da paróquia de Saint Ann, Jamaica. Ele era o mais novo de 11 filhos, 9 dos quais morreram ainda na infância. Garvey frequentou a escola infantil e elementar em Saint Ann's Bay, e era tido como aluno brilhante. Ele também recebeu instrução particular de seu padrinho Alfred Burrowes, proprietário de uma oficina gráfica. Com 14 anos Marcus Garvey tornou-se aprendiz no negócio.
O jovem Garvey, que gostava de nadar, tomar sol e jogar críquete, herdou o amor pelos livros de seu pai — um culto maçom, que possuía vasta biblioteca. Esse amor pelos livros também foi incentivado pelo padrinho Burrowes, também possuidor de uma biblioteca particular, da qual Garvey fez amplo uso. Ele também conhecia e travava contato com diversas pessoas que frequentavam a oficina para discutir política e assuntos da comunidade com Burrowes.
No mesmo ano em que se tornou aprendiz de Burrowes, Garvey foi profundamente marcado por um acontecimento de fundo racista. Como vizinho de uma família branca, ele havia criado laços de amizade com uma menina de sua idade, que aos 14 foi enviada para a Inglaterra e proibida de escrever cartas para Garvey porque ele era um nigger (termo de cunho preconceituoso usado em países de língua inglesa). Marcus percebeu então claramente as fronteiras que separavam negros e brancos na sociedade jamaicana.
Por volta de 1906 Garvey deixou Saint Ann's Bay em direção a Kingston, na tentativa de melhorar sua vida. Chegando lá ele trabalhou primeiro com um parente materno, e depois na empresa P.A. Benjamin Limited, como compositor na seção de impressão. Em 1907 se tornou um excelente impressor e contramestre. Nessa época um grande terromoto havia arrasado Kingston, o que gerou ainda mais pobreza na cidade. No ano seguinte (1908) os empregados da P.A. Benjamin, através do sindicato dos tipógrafos, entraram em greve por melhores salários. Foi a primeira experiência sindical de Garvey, que se juntou à paralisação apesar das promessas de melhores salários para quem furasse a greve. Com o insucesso do movimento, Garvey perdeu seu emprego, e foi colocado numa lista negra dos empregadores, sendo incapaz de arrumar outro emprego na tipografia privada; conseguiu, no entanto, uma vaga na imprensa do governo. Por esses anos Garvey também teve sua primeira experiência com jornalismo político, ao ingressar no National Club of Jamaica, um clube político. (Ele havia colaborado, antes, num jornal chamado The Watchman, ainda na P.A. Benjamin).
Ao redor do mundo, a memória de Garvey é mantida viva, seja em escolas e faculdades, estradas, prédios na África, Europa, Caribe e EUA; seja através da UNIA (com sua bandeira das cores vermelha,preto e verde); seja através de monumentos dedicados a ele, como o que figura na sala de heróis da Organização dos Estados Americanos, desde 1980.
Existem diversos monumentos dedicados a Garvey também na Jamaica, entre os quais o mais tradicional é a estátua em frente à biblioteca de Saint Ann's Bay. Na mesma cidade há uma escola secundária com o nome de Garvey. Kingston é servida com uma estrada que leva o nome de Marcus Garvey, e há um busto do herói no Apex Park. Algumas moedas jamaicanas têm gravada a fisionomia dele, também.
Marcus Garvey tem, para o povo negro, como contribuição mais importante o resgate do orgulho e da dignidade em ser negro. Suas atitudes mostram como o negro pode escapar do complexo de inferioridade racial.
O jovem Garvey, que gostava de nadar, tomar sol e jogar críquete, herdou o amor pelos livros de seu pai — um culto maçom, que possuía vasta biblioteca. Esse amor pelos livros também foi incentivado pelo padrinho Burrowes, também possuidor de uma biblioteca particular, da qual Garvey fez amplo uso. Ele também conhecia e travava contato com diversas pessoas que frequentavam a oficina para discutir política e assuntos da comunidade com Burrowes.
No mesmo ano em que se tornou aprendiz de Burrowes, Garvey foi profundamente marcado por um acontecimento de fundo racista. Como vizinho de uma família branca, ele havia criado laços de amizade com uma menina de sua idade, que aos 14 foi enviada para a Inglaterra e proibida de escrever cartas para Garvey porque ele era um nigger (termo de cunho preconceituoso usado em países de língua inglesa). Marcus percebeu então claramente as fronteiras que separavam negros e brancos na sociedade jamaicana.
Por volta de 1906 Garvey deixou Saint Ann's Bay em direção a Kingston, na tentativa de melhorar sua vida. Chegando lá ele trabalhou primeiro com um parente materno, e depois na empresa P.A. Benjamin Limited, como compositor na seção de impressão. Em 1907 se tornou um excelente impressor e contramestre. Nessa época um grande terromoto havia arrasado Kingston, o que gerou ainda mais pobreza na cidade. No ano seguinte (1908) os empregados da P.A. Benjamin, através do sindicato dos tipógrafos, entraram em greve por melhores salários. Foi a primeira experiência sindical de Garvey, que se juntou à paralisação apesar das promessas de melhores salários para quem furasse a greve. Com o insucesso do movimento, Garvey perdeu seu emprego, e foi colocado numa lista negra dos empregadores, sendo incapaz de arrumar outro emprego na tipografia privada; conseguiu, no entanto, uma vaga na imprensa do governo. Por esses anos Garvey também teve sua primeira experiência com jornalismo político, ao ingressar no National Club of Jamaica, um clube político. (Ele havia colaborado, antes, num jornal chamado The Watchman, ainda na P.A. Benjamin).
Ao redor do mundo, a memória de Garvey é mantida viva, seja em escolas e faculdades, estradas, prédios na África, Europa, Caribe e EUA; seja através da UNIA (com sua bandeira das cores vermelha,preto e verde); seja através de monumentos dedicados a ele, como o que figura na sala de heróis da Organização dos Estados Americanos, desde 1980.
Existem diversos monumentos dedicados a Garvey também na Jamaica, entre os quais o mais tradicional é a estátua em frente à biblioteca de Saint Ann's Bay. Na mesma cidade há uma escola secundária com o nome de Garvey. Kingston é servida com uma estrada que leva o nome de Marcus Garvey, e há um busto do herói no Apex Park. Algumas moedas jamaicanas têm gravada a fisionomia dele, também.
Marcus Garvey tem, para o povo negro, como contribuição mais importante o resgate do orgulho e da dignidade em ser negro. Suas atitudes mostram como o negro pode escapar do complexo de inferioridade racial.
Marcadores:História
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